O que Chico Xavier falava sobre a espiritualidade, a alma e a reencarnação dos animais
Que a mediunidade de Chico Xavier era ímpar, ninguém do meio espírita e espiritualista ousaria duvidar. Chico Xavier, durante seus anos aqui na terra nos presenteou com preciosas lições de vida, expostas em biografias, filmes e documentários sobre a sua vida.
O que talvez poucas pessoas saibam é da incrível percepção sobre a vida espiritual dos animais, que tinha o admirável médium mineiro. Na presença de amigos, Chico contava várias histórias e casos envolvendo os animais de sua estima, que não eram poucos.
Chico tinha um enorme carinho pelos animais. E tinha muita afeição até por aqueles que não pertenciam à sua casa, como era o caso da cadelinha Boneca, que pertencia ao casal Weaker Batista e Zilda Batista.
Boneca era uma cadelinha da raça Fox e sempre enchia o Chico de carinhos quando ele visitava a casa do casal para os almoços de domingo. Boneca saltava para os braços do Chico só de vê-lo atravessar o portão. Os amigos admitiam que a comunicação entre Chico Xavier e a cachorrinha Boneca iria muito mais além das palavras, pois ela o atendia prontamente.
A gente pensa que por Chico ter sido um médium muito respeitado e que tinha um controle excepcional de sua mediunidade, quem sabe pudesse ser imune à tristeza e de um desencarne. Porém, o desencarne da cachorrinha Boneca deixou-o muito abatido por alguns dias.
Veja como foi essa história de Chico Xavier e a cachorrinha Boneca nesse vídeo logo abaixo:
Era nas conversas com os amigos, que Chico aproveitava para falar sobre as dúvidas que eles tinham sobre questões da espiritualidade dos animais.
Afinal, em muitas horas do dia o Chico era solitário, quem lhe fazia companhia eram seus cães e gatos e o Chico teve muitos.
Muito comovente é a história de Chico e Aninha, uma gatinha de estimação que deitava aos seus pés enquanto ele psicografava e orava junto com ele. Chico era tinha o hábito de conversar com Aninha e ela respondia com acenos.
Certa vez, Aninha comeu uma lagartixa e envenenou-se, foi para a clínica veterinária. Chico, ainda almoçando, interrompeu o almoço e foi vê-la. Mas foi só chegar no local… Aninha partiu diante dos seus olhos, como estivesse só esperando ele. E o que Chico, espiritualizado e sabedor da espiritualidade dos animais que era? Chorou, claro! MUITO! Como qualquer pessoa médium ou não; espírita ou não. Porque antes de tudo, o Chico era humano.
Conta o Chico que teve que ser amparado naquele momento e recorreu a oração para sair daquele estado de tristeza profunda.
Aninha havia deixado um filhotinho órfão que chorava muito. Chico consolou-o e conversou com o filhote, dizendo que ficariam a espera do retorno (reencarnação) de Aninha.
Chico tem uma célebre frase que diz:
“Os espíritos me dizem que o animal com algum progresso sempre volta ao ambiente em que ele se habituou”.
Sobre esse assunto, veja o vídeo a seguir:
Chico além de grande médium era um ser humano imenso. A grandeza e elevação do espírito de Chico Xavier podiam ser enxergadas através do seu amor pela criação de Deus, pelos outros seres humanos, pelas plantas e pelos animais.
O médium, orador e autor espírita Carlos Baccelli, que também era amigo pessoal de Chico Xavier, coleciona várias dessas histórias na obra “Chico Xavier o amigo dos Animais”.
Nessas conversas com o Chico, Baccelli relata histórias envolvendo a morte, a reencarnação e até a projeção astral (também conhecida como “emancipação da alma”) e aspectos sobre a alma dos animais.
Na obra, há relatos de Chico falando sobre as diferenças do comportamento da alma dos animais selvagens e dos domésticos durante a projeção astral enquanto dormem. Segundo Chico, quando os animais selvagens dormem, seu espírito se desdobra e fica pela selva mesmo, enquanto que a emancipação da alma dos animais domésticos é mais abrangente, pois como possuem vínculos com os humanos, podem se distanciar um pouco mais, podendo “viajar” pela cidade.
Chico, certa vez, conta o caso do seu cão Lorde, que quando dormia, sua alma chegava a ir até a casa espírita Luiz Gonzaga
Mostra também histórias das reencarnações do seu cachorro Brinquinho, que foi outro cãozinho bastante amado por Chico, que desencarnou deixando o médium muito abatido (como sempre ocorria), mas que acabou por reencarnar e voltar para o seu lar.
Veja só o vídeo abaixo que mostra um pouco dessa história e dos relatos de Chico Xavier a alma e a reencarnação dos animais:
Autor: Hugo Gimenez