De acordo com algumas informações veiculadas na web, pessoas rancorosas e que possuem dificuldade para perdoar os demais têm uma maior propensão a sofrer com doenças cardíacas, em especial os temidos infartos. Assim, existe uma relação bastante direta entre as duas coisas e ela será explicada ao longo desse a artigo.
É possível afirmar que o cuidado com a saúde deve ser uma prioridade na vida de cada pessoa. Entretanto, devido à rotina atribulada que todos vivemos atualmente, bem como aos estímulos constantes que recebemos diariamente e a todo o estresse das rotinas que vivemos, é possível que o indivíduo acabe sofrendo com sérios problemas de saúde.
Além disso, é possível afirmar que o número de infartos tem aumentado bastante de acordo com informações publicadas me boletins médicos. Logo, vários pesquisadores brasileiros estão realizando estudos para comprovar que existe uma ligação entre as pessoas que adoecem e os sentimentos que elas cultivam ao longo das suas vidas.
Ao encontro do que foi destacado, é possível citar uma pesquisa que foi apresentada recentemente no 40º Congresso da Sociedade de Cardiologia, que aconteceu no Estado de São Paulo.
Durante o evento médico em questão, foi revelado que a incapacidade de perdoar, bem como o hábito de guardar rancor, são duas coisas que podem prejudicar extremamente a saúde do coração.
Além disso, também de acordo com essa pesquisa, existe uma relação direta entre o infarto do miocárdio e o rancor. Nesse sentido, é possível destacar que a psicanalista Suzana Alvim, que possui mais de 30 anos de carreira, chegou a realizar uma pesquisa para conseguir detectar os fatos destacados no âmbito prático.
Assim, Suzana chegou a estudar quais são os benefícios que o perdão pode trazer para o corpo humano. A cientista fez isso no período situado entre 2016 e 2018 durante o seu mestrado, feito na Universidade de Santo Amaro. Ao longo da pesquisa, ela deu ênfase à possibilidade de desenvolver doenças cardiovasculares devido à incapacidade de perdoar.
É possível afirmar que o estudo em questão contou com cerca de 130 pacientes, que responderam dois questionários. Eles foram elaborados pela própria Suzana. De acordo com a psicanalista, um maior risco de infarto foi encontrado nas pessoas que afirmaram que não conseguiam perdoar com facilidade.
Além de Suzana, quem também se dedicou a estudar a ligação entre doenças cardíacas e o perdão um professor de pós graduação do Instituto Dante Pazzanense de Cardiologia.
Assim, Álvaro Avezum chegou a afirmar que guardar mágoas pode fazer com que uma série de hormônios, como a adrenalina, sejam liberados na corrente sanguínea de forma inapropriada.
Essa liberação, por sua vez, é capaz de causar danos no organismo. Logo, isso pode gerar até mesmo um desequilíbrio crônico das células, potencializando a chance de várias doenças, como a trombose e o infarto.