Castigo ou escolha? - Visão Espírita

Castigo ou escolha? – Visão Espírita

Culpar outras pessoas por coisas que acontecem em nossa vida é o costume que muita gente tem. Afinal, os acontecimentos ruins em nossa vida, são castigos ou frutos de nossas escolhas?

Contudo, essa pergunta tem resposta. Ao invés de encontrar culpados por situações desconfortantes que acontece em nossa vida, deveríamos refletir sobre nossos próprios atos. Os acontecimentos seriam mesmo nossa escolha ou castigo?

A chance de encontrarmos em nossas próprias escolhas a resposta sobre “quem é o culpado” de determinado acontecimento, é muito grande.

Toda ação tem uma reação. Uma escolha errada pode ter consequências ruins. Alguns desgostos e dificuldades que vivemos podem ser frutos de nossas próprias ações. Assim, a necessidade de remontar existências passadas para explicar tal sofrimento deixará de existir. Como saber se é castigo ou escolha?

Escolha ou castigo?

Agora uma reflexão feita pela redação do Momento Espírita pode trazer grande luz a esse assunto. Nesse sentido o Momento Espírita falou sobre um homem, cujo nome é Onofre, Aos dezessete anos, ele engravidou uma moça chamada Marlene. Ao saber que se tornaria pai, Onofre decidiu sair da cidade e nunca mais retornar. Ele deixou sua mãe, Dona Dora, desamparada . Ela necessitava da ajuda dele para poder sobreviver.

Todavia, alguns anos depois ele tomou a decisão de constituir uma família. Entretanto, não teve a graça de se tornar pai. Ele se vitimizava e culpava sua amasia por tal infelicidade. Começou a se embriagar e afirmava fazer isso por desgostos da vida.

Sendo assim, com o passar do tempo ele passou a viver na rua e nunca mais retornou para a sua casa. A esposa tomou a decisão de se mudar para uma outra cidade. Lá ela se dedicou a uma atividade profissional e cuidou da própria vida.

Onofre foi viver em um asilo

Ao passo que após esse episódio se passaram vinte anos. Onofre estava enfermo e vivia em um asilo. Estava sempre reclamando da própria sorte. Dizendo que Deus tinha desprezo por ele. Afirmava que Deus não o amava.

Contudo, ele se vitimizava afirmando não ter amigos, mulher e nem mão com quem contar. Se vitimizando dizia estar entregue a própria sorte. Portanto, acreditava que se tratava de uma punição divina. Além disso, afirmava que Deus estaria lhe dando um castigo. Sendo assim, ele chegou a cogitar que em vidas passadas ele poderia ter cometido muitos erros.

Nesse sentido ele acreditava que os acontecimentos em sua vida eram um castigo e não reflexo de sua escolha. Nosso tempo aqui nesta Terra, é um presente sagrado nos concedido por Deus. O tempo que passamos aqui deve ser usado para que possamos transbordar amor e crescer em sabedoria.

A vida é uma grande escola

Todos somos aprendizes. A vida é uma escola grandiosa para cada um de nós. Ao nascer somos matriculados na escola da vida e toda lição útil deve ser experienciada de forma devida, reprisada, até que possamos aprender.

Sendo assim, as provas pela qual passamos servem para nos testificar e colocar a prova se realmente conseguimos aprender a lição. A lição pode ser repetida até que consigamos aprender. De antemão é possível afirmar que ao aprender com a lição apresentada damos início a um novo ciclo. Sendo assim, quando não aprendemos a lição, somos reprovados.

Nesse sentido, somos responsáveis por todos os compromissos que firmamos. Ao se vitimizar você está atrasando a sua própria caminhada. Nós escolhemos aquilo que desejamos. O livre arbítrio é um direito nos dados por Deus. Somos construtores de nossas vidas. Dessa forma é preciso que saibamos valorizar as oportunidades.

Fonte: Momento Espírita

Deixe seu comentário